A proposta de trabalhar educação fiscal na escola vem incentivando desde cedo, as crianças a tornarem-se cidadãos participativos, cientes dos seus deveres e direitos. A partir de vídeos explicando a origem do dinheiro, salário e tributos, a turma do 4º ano da EMEF. Angelo Rosa começou a exercer a cidadania com pequenas ações.
Os estudantes trouxeram boletos, contas e notas fiscais, para serem analisados e explorados. “Quando eles perceberam o valor do ‘consumo’ e o adicional de ‘tributos’, eles começaram a fazer contas de subtração, também de multiplicação, quando perceberam que o valor parcelado tinha juros” Diz a Professora Gabriele. A proposta foi criar histórias matemáticas com esses valores, e deixar a disposição, nos corredores da escola, para que todos pudessem resolver. Na aula passeio, a intenção foi visitar alguns estabelecimentos, para conhecer e questionar sobre os impostos. Nesses locais, os responsáveis com muita atenção, explicaram a “margem de lucro”, “juros”, “porcentagem”, “alvarás” entre outras questões que justificavam o valor dos produtos.
Os estudantes trouxeram a quantia de R$ 5,00 e refletiram que valeria mais a pena juntar o valor e comprar um bem durável, que ficasse a disposição da turma, do que cada um gastasse apenas para receber a nota fiscal. Com isso, na aula passeio, nas lojas de eletrodomésticos, eles pesquisaram preços de alguns itens, segundo a professora: “Dentro da loja, eles negociaram, pediram valores, fizeram a soma, e analisaram as possibilidades de compra. Pediram até desconto se o pagamento fosse a vista, e também foi comentado sobre a venda a prazo”. Como cidadãos conscientes, deixaram para analisar com calma na sala, e resolveram onde fariam a compra.
Para finalizar, os estudantes foram na prefeitura visitar a secretaria da fazenda, onde conheceram os funcionários e a Secretária da fazenda, que tirou as dúvidas, e com muita disposição explicou a finalidade dos impostos, e como é o funcionamento dentro da cidade de Barão de Cotegipe. Muito bem recebidos, as crianças receberam orientações e elogios pela iniciativa.
Com muita empolgação os estudantes, comentaram sobre o projeto:
“A partir de hoje, sempre vou pedir a nota fiscal, porque aprendi que é bom pra nós e pro município” – Andrei Sarapio
“Os impostos são importantes para gerar dinheiro para o município.” – Gabriel Meneguzzo
“A importância de pagar os impostos, é que o dinheiro inverte em educação, saúde, estradas, etc...” – Leandro Balestrin
“Descobrimos que o dinheiro da nota fiscal vai para os impostos, e esse dinheiro é usado para construir as coisas na cidade.” – Nayana Casagrande
